A década de 70 terá sido talvez a mais rica a nível de inovações tácticas. Encontram-se os primeiros traços do 4x3x3 na selecção holandesa de Rinus Michels. Tentando perceber os primórdios deste sistema, reparamos que a colocação de mais um elemento no meio-campo facilita aquilo a que chamo de “transições horizontais”, ou seja, as mudanças de flanco, que deram origem ao “carrossel mágico” tão bem interpretado por Cruyff ou Neeskens. Tendo sido na opinião de analistas como Luís Freitas Lobo um sistema “avançado no tempo”, não é de estranhar que não só o desenho mas também os princípios tenham sido transportados para o futebol actual.
terça-feira, 22 de abril de 2008
Esquemas tácticos "WM"
O “WM” dominou a Europa durante cerca de duas décadas até que Puskas e companhia, na magnífica equipa “magiar”, a Hungria dos anos 50, nos apresentaram o 4x2x4 pela primeira vez. Havia também quem chamasse a este sistema de jogo “MM”, que nascia de pequenas alterações ao esquema de Chapman. No futebol actual as equipas optam por este desenho muitas vezes - maioritariamente em situações de aperto – embora o quarteto mais adiantado seja composto hoje em dia geralmente por 2 pontas-de-lança e 2 extremos bem abertos, ao invés dos 4 avançados de antigamente.O 4x2x4 enquanto esquema perdurou durante toda a década de 60, e os “magriços” de 66 são apenas um célebre exemplo dos vários executantes deste desenho. Contudo por esta altura nasceu o chamado “futebol força”, que abalou a hegemonia do “futebol técnico”; começaram as preocupações de integrar conjuntamente as noções “física e táctica” do jogo e por isso passámos por uma época de estabilidade no que toca a sistemas tácticos.
A década de 70 terá sido talvez a mais rica a nível de inovações tácticas. Encontram-se os primeiros traços do 4x3x3 na selecção holandesa de Rinus Michels. Tentando perceber os primórdios deste sistema, reparamos que a colocação de mais um elemento no meio-campo facilita aquilo a que chamo de “transições horizontais”, ou seja, as mudanças de flanco, que deram origem ao “carrossel mágico” tão bem interpretado por Cruyff ou Neeskens. Tendo sido na opinião de analistas como Luís Freitas Lobo um sistema “avançado no tempo”, não é de estranhar que não só o desenho mas também os princípios tenham sido transportados para o futebol actual.
A década de 70 terá sido talvez a mais rica a nível de inovações tácticas. Encontram-se os primeiros traços do 4x3x3 na selecção holandesa de Rinus Michels. Tentando perceber os primórdios deste sistema, reparamos que a colocação de mais um elemento no meio-campo facilita aquilo a que chamo de “transições horizontais”, ou seja, as mudanças de flanco, que deram origem ao “carrossel mágico” tão bem interpretado por Cruyff ou Neeskens. Tendo sido na opinião de analistas como Luís Freitas Lobo um sistema “avançado no tempo”, não é de estranhar que não só o desenho mas também os princípios tenham sido transportados para o futebol actual.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário